Hoje vamos falar sobre essa interessante bateria eletrônica, a Roland V-Drum Kit: TD-9KX.
Em algumas ocasiões essa bateria é quase que perfeita, em se tratando de igrejas, em que não há um tratamento acústico ideal ou em muitos casos nenhum.
Em contra partida a bateria em teste, tem um preço não muito acessível a realidade da maioria dos brasileiros, mas esse item veremos mais a frente.
Separei alguns pontos que mais me chamaram atenção:
1. Beleza; é uma bateria bonita, sofisticada, o contraste das ferragens pretas com as peles brancas fica muito atraente, o posicionamento do nome Roland na barra de sustentação chama muita atenção. E o cérebro, (modulo), é muito harmonioso, botões redondos com nome de fácil leitura e bem localizados. O ponto alto é o acabamento da caixa em degrade.
2. Facilidade de montar, desmontar e carregar: devo destacar o cuidado da empresa em proteger cada peça, pois as mesmas vem totalmente protegidas.
Para montar não encontramos dificuldade, é bastante intuitivo. Carregando ela montada é bem fácil, agora para desmontar e guardar novamente nas caixas… é um quebra-cabeças e dos bons, (eu mesmo passei um bom tempo decifrando).
3. Recursos de regulagem: é outro item que merece destaque pois, o ajuste é total em todas peças já que são divididos por bola e outros por circulo. O único senão, fica na haste que segura a caixa, conforme vamos tocando ela vai inclinando o pé para frente, seria interessante um velcro, ponteira ou outra solução para segurar a mesma.
4. Performance (parte mecânica da coisa): as peles tem ótima resposta como também os pratos. Ela é muito agradável, tem ótimo rebote, o que possibilita passar várias horas.
5. Sonoridade (som, sensibilidade, kits e recursos). Esse tópico será extenso...
Logo ao ligar chama atenção o belo display com informações bem localizadas e boa fonte. Ao abrir o volume e começar a tocar a primeira impressão é impactante, pois quem tocou em antigas baterias eletrônicas, com certeza ficará impressionado com o som, dinâmica e sensibilidade. Depois do primeiro ritmo, surge logo a curiosidade de testar para ver “até onde ela vai”, daí vem a sequência de rufos, viradas, pivot, tocando com força, rápido, baixinho, lento, testando a polifonia dela com padrões de independência.
Após isso vem uma coisa a nossa mente, “uau”.
No quesito sensibilidade, é simplesmente fantástico.
O simples passar de unhas em cima da pele é suficiente para o sensor captar e levar a informação ao módulo.
Os pratos ao tocar e segura-los, cortam como se fossem acústicos. O prato de condução tem três zonas de som: cúpula, corpo e borda.
Todos os tambores tem sons independentes de aro e de pele.
É inegável o marco que essa bateria abriu na historia das baterias eletrônicas, ao ponto de algumas ocasiões, dispensar a acústica.
Nela podemos gravar ritmos, solos, viradas com a limitação de 32 mil notas.
Metrônomo com configuração total. Uma função bastante “educativa”, chamada Scope, no display mostra todas as notas que estamos tocando dentro e fora de tempo. Outra função está em “triggers”, em que é possível ver a dinâmica de cada toque.
Na parte de cima tem uma entrada “usb”, para pen drive com a utilidade de poder tocar 99 músicas wave, (recurso muito útil para quem faz workshop’s).
O módulo disponibiliza de 50 kit e 50 músicas para sair tocando.
Cada kit tem um nome com a aplicação apropriada tipo: “cooljazz, double bass, compact – bumbo de 18 polegadas, house – música tecno, brushes – vassourinhas, big rock, modern jazz, fusion, groove,vintage, rock 70-80-90 anos, hiphop, break, reggae, latin, samba, symphony, steeldrum, electron e assim vai, ainda fica faltando 28 kits.
Em cada um deles é possível renomear, copiar, editar a configuração, posição de cada peça, tamanho em polegadas, afinação, sustentação do som, ambientes, equalização, estéreo de cada peça.
Realmente recursos não faltam. Não podemos esquecer do MIDI, que possibilita a gravação usando software de bateria.
6. Mercado: vale cada centavo, mas para realidade do trabalhador brasileiro, são centavos demais. A cotação média dela está em torno de R$ 7.000,00.
Falo sem medo, é um investimento que vale a pena.
7. As únicas ressalvas são: os pads poderiam ser maiores.
Deveria vir com pelo menos mais um prato, pois o kit vem com dois.
A haste que segura a caixa deveria vir com um sistema anti-derrapante.
E pelo preço em que está pagando não custaria vir com um banquinho e um pedal de bumbo.
8. E para finalizar quero esclarecer que coloquei aqui as minhas “impressões” sobre esse modelo testado, não estou dando o venedito final, apenas aquilo que vivencio com ela.
Bom… espero que tenham gostado.
Em algumas ocasiões essa bateria é quase que perfeita, em se tratando de igrejas, em que não há um tratamento acústico ideal ou em muitos casos nenhum.
Em contra partida a bateria em teste, tem um preço não muito acessível a realidade da maioria dos brasileiros, mas esse item veremos mais a frente.
Separei alguns pontos que mais me chamaram atenção:
1. Beleza; é uma bateria bonita, sofisticada, o contraste das ferragens pretas com as peles brancas fica muito atraente, o posicionamento do nome Roland na barra de sustentação chama muita atenção. E o cérebro, (modulo), é muito harmonioso, botões redondos com nome de fácil leitura e bem localizados. O ponto alto é o acabamento da caixa em degrade.
2. Facilidade de montar, desmontar e carregar: devo destacar o cuidado da empresa em proteger cada peça, pois as mesmas vem totalmente protegidas.
Para montar não encontramos dificuldade, é bastante intuitivo. Carregando ela montada é bem fácil, agora para desmontar e guardar novamente nas caixas… é um quebra-cabeças e dos bons, (eu mesmo passei um bom tempo decifrando).
3. Recursos de regulagem: é outro item que merece destaque pois, o ajuste é total em todas peças já que são divididos por bola e outros por circulo. O único senão, fica na haste que segura a caixa, conforme vamos tocando ela vai inclinando o pé para frente, seria interessante um velcro, ponteira ou outra solução para segurar a mesma.
4. Performance (parte mecânica da coisa): as peles tem ótima resposta como também os pratos. Ela é muito agradável, tem ótimo rebote, o que possibilita passar várias horas.
5. Sonoridade (som, sensibilidade, kits e recursos). Esse tópico será extenso...
Logo ao ligar chama atenção o belo display com informações bem localizadas e boa fonte. Ao abrir o volume e começar a tocar a primeira impressão é impactante, pois quem tocou em antigas baterias eletrônicas, com certeza ficará impressionado com o som, dinâmica e sensibilidade. Depois do primeiro ritmo, surge logo a curiosidade de testar para ver “até onde ela vai”, daí vem a sequência de rufos, viradas, pivot, tocando com força, rápido, baixinho, lento, testando a polifonia dela com padrões de independência.
Após isso vem uma coisa a nossa mente, “uau”.
No quesito sensibilidade, é simplesmente fantástico.
O simples passar de unhas em cima da pele é suficiente para o sensor captar e levar a informação ao módulo.
Os pratos ao tocar e segura-los, cortam como se fossem acústicos. O prato de condução tem três zonas de som: cúpula, corpo e borda.
Todos os tambores tem sons independentes de aro e de pele.
É inegável o marco que essa bateria abriu na historia das baterias eletrônicas, ao ponto de algumas ocasiões, dispensar a acústica.
Nela podemos gravar ritmos, solos, viradas com a limitação de 32 mil notas.
Metrônomo com configuração total. Uma função bastante “educativa”, chamada Scope, no display mostra todas as notas que estamos tocando dentro e fora de tempo. Outra função está em “triggers”, em que é possível ver a dinâmica de cada toque.
Na parte de cima tem uma entrada “usb”, para pen drive com a utilidade de poder tocar 99 músicas wave, (recurso muito útil para quem faz workshop’s).
O módulo disponibiliza de 50 kit e 50 músicas para sair tocando.
Cada kit tem um nome com a aplicação apropriada tipo: “cooljazz, double bass, compact – bumbo de 18 polegadas, house – música tecno, brushes – vassourinhas, big rock, modern jazz, fusion, groove,vintage, rock 70-80-90 anos, hiphop, break, reggae, latin, samba, symphony, steeldrum, electron e assim vai, ainda fica faltando 28 kits.
Em cada um deles é possível renomear, copiar, editar a configuração, posição de cada peça, tamanho em polegadas, afinação, sustentação do som, ambientes, equalização, estéreo de cada peça.
Realmente recursos não faltam. Não podemos esquecer do MIDI, que possibilita a gravação usando software de bateria.
6. Mercado: vale cada centavo, mas para realidade do trabalhador brasileiro, são centavos demais. A cotação média dela está em torno de R$ 7.000,00.
Falo sem medo, é um investimento que vale a pena.
7. As únicas ressalvas são: os pads poderiam ser maiores.
Deveria vir com pelo menos mais um prato, pois o kit vem com dois.
A haste que segura a caixa deveria vir com um sistema anti-derrapante.
E pelo preço em que está pagando não custaria vir com um banquinho e um pedal de bumbo.
8. E para finalizar quero esclarecer que coloquei aqui as minhas “impressões” sobre esse modelo testado, não estou dando o venedito final, apenas aquilo que vivencio com ela.
Bom… espero que tenham gostado.
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